Retorno

Então eu fui traído... e para aqueles que o fizeram esperem pela mão pesada da ira
Então eu fui manipulado... e para aqueles que o fizeram esperem pelo braço forte da justiça
Então eu fui realmente amaldiçoado pela minha senhora... e que agora ela espere por mim

NO TIME TO CRY

It's just a feeling
I get sometimes
A feeling
Sometimes
And I get frightened
Just like you
I get frightened too
but it's...

[CHORUS]

(no no no) No time for heartache
(no no no) No time to run and hide
(no no no) No time for breaking down
(no no no) No time to cry

Sometimes in the world as is you've
Got to shake the hand that feeds you
It's just like Adam says
It's not so hard to understand
It's just like always coming down on
Just like Jesus never came and
What did you expect to find
It's just like always here again it's...

[CHORUS]

Everything will be alright
Everything will turn out fine
Some nights I still can't sleep
And the voices pass with time
And I keep
[repeat]
No time for tears
No time to run and hide
No time to be afraid of fear
I keep no time to cry

[CHORUS]


- Cradle Of Filth -

DESPREZO INVOLUNTÁRIO

Bem, alguns cansam
Alguns simplesmente sabem lidar
Outros criam
E mais alguns fazem criar
Eu simplemnte desprezo
O que não é meu não me pertence
Jogo fora sem deslumbre
E foda-se o que sente
Não sou de papel
Não sou feito de algodão
O que é meu é meu
E quem me leva é meu coração
Não se trata de egoismo
Olhe bem o meu lado
Despejo todo o rancor
Todo o mal trato
Me vem a vontade de xingar
De te colocar no seu devido lugar
Dizer tudo o que estava preso
E o quanto você vai se ferrar
Mas a vida é sempre desproporcional
Não adianta querer dizer o contrario
Já sai dessa ilusão
Sou considerado um louco desvairado
Sumi porque não me podia conter
Sumi porque não me oferece mais nada
Agora só o que sobra é o "até mais vê"
Talvez minha ultima fala.

ghulah renegada

"Você pode me dar aquilo de que preciso, ou eu posso tirá-lo de você. A escolha é sua."

LOG - parte qu4tro

Um Encontro Com A Morte

dica de música: Children Of The Grave – Black Sabbath

Deep Valley – 18 setembro de 2000 – segunda 22:00h

Por motivos óbvios sinto uma sensação muito estranha ao deparar-me repentinamente à entrada deste lugar sinistro e suas portas escancaradas de modo sugestivo. A cena é perturbadora _apesar de todo meu gosto pelo gótico e suas corruptelas_ esta parte da cidade, para mim além de desconhecida, também não é nada agradável. E agora apenas uns duzentos metros e um cruzamento separam-me do arco da entrada principal de um velho cemitério e suas enferrujadas escritas obstruídas por musgos, mas ainda legível “Aqui Te Espero”.

A lua brilha intensa sobre o quarteirão sujo e abandonado, nenhum comércio ou transeunte, apenas o som de insetos misturados ao murmurinho do motor tentam quebrar o silêncio sepulcral trazido pela fina névoa que pinta a paisagem. Minha missão é reunir forças para continuar avançando.

A caminhonete do espião encontra-se estacionada de modo apressado na calçada em frente às grades que cercam o antigo cemitério, a porta do motorista está totalmente aberta, o motor está muito enfumaçado. Envio minha posição para o celular da Carla. _Não cheguei até aqui para ser passado para trás, e não deixarei este desgraçado sair tão fácil desta _ este é o pensamento propulsor que me mantém de pé contra a barreira do medo, fazendo com que o suave veneno da aventura anestesie a razão do perigo.

Por desencargo de consciência, vasculho o porta-luvas, mas infelizmente não trouxe minha arma comigo esta noite. Não me culpo, pois nem em minhas idéias mais mirabolantes me imaginaria nesta situação logo no dia da bendita reunião, mas se há um motivo pelo qual me atrasaria, eu o encontrei. Encho o peito de coragem e acelero lentamente enquanto sigo adentrando com meu carro rumo aos portões, mas logo na entrada, após passar o arco principal, sou surpreendido por alguém que cai de pé como um raio de cima de uma árvore diretamente no meu capo que imediatamente se enverga como uma vareta frágil. O estrondo me faz pular e bater forte com a cabeça no teto do carro. Ofegante tento observar através do vidro embasado. O elemento veste trapos e um capuz que faz com que eu não consiga focar seu rosto. Ele inclina a cabeça e me encara. Seus olhos são profundos e penetrantes, suas mãos são secas e pálidas como as de um cadáver e tem garras grandes como as de um lobo.

O cheiro é nauseante. Sinto um imenso pavor, ainda estou tonto, por impulso fecho os olhos e durante um instante tudo aquilo parece não existir, como se fosse apenas uma bad trip me pregando uma peça ensaiada pelo excesso de drogas e a ansiedade pela promissora reunião, mas ainda sinto o corpo congelado e minhas mãos apertando o volante cada vez mais forte. O suor escorre frio pelo meu rosto. Em um instante de concentração consigo de repente arregalar os olhos, e para minha surpresa a criatura não está mais lá. Mas antes que eu seja capaz de recobrar um fio sequer de calma, vejo que o capo continua amassado e pressinto uma presença gélida no banco do carona. O terror é tão forte que não consigo dobrar o pescoço e olhar para o lado.

O pavor cega meus sentidos. Minha única ação é pisar fundo no acelerador e sair loucamente com o carro em marcha ré na tentativa de escapar dali. Este acaba sendo um movimento fatal. Pois naquele exato momento outro carro vinha em alta velocidade pela transversal e por fim bate em minha lateral com tudo, causando um impacto fortíssimo. O veículo roda como um pião enquanto minha cabeça chacoalha como uma gelatina e só não morro instantaneamente em razão dos acessórios de segurança do veículo.

A batida me deixa completamente zonzo, a cabeça dói e a visão embaça. Todo o corpo ferve, ossos estão quebrados e sinto gosto de sangue na boca. Vejo a silueta de alguém caminhando em minha direção, preso as ferragens não esboço reação. Pelo odor fétido que senti antes e sinto agora, é a criatura e seus trapos. Acredito ser o fim da linha, penso em minha vida até o momento presente, nos planos não realizados e na maldita idéia de seguir a morte até aqui. Agora nada disso importa, não há tempo para mais nada, nem mesmo para lamentos. A criatura se aproxima, a morte está cada vez mais perto, e mesmo que eu não seja assassinado, não resistirei, estou cada vez mais fraco. Sangue quente começa preencher minha garganta enquanto um pesar inumano puxa minhas pálpebras me obrigando a fechar os olhos.

Lutarei até o fim, nem que seja para manter-me consciente por mais alguns segundos. Por ironia do destino penso na reunião perdida _dez da noite, eu deveria estar sorrindo!_ e então sinto as mãos nojentas do asqueroso ser em volta do meu pescoço. Subitamente ouço barulho de carros e um clarão termina por cerrar meus olhos. Sons se embaralham em minha cabeça. Consigo ouvir motores, vozes, gritos e estouros. Então com as forças esgotadas, suspiro pela última vez antes de perder os sentidos e mergulhar na escuridão.

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Walker, Logan

Fera sou para uma fera não ser.

A REDAÇÃO: RED LOTUS GARDEN RECEBE AVANÇADO CENTRO DE PESQUISAS

Deep Valley, quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O simpático bairro de Red Lotus Garden recebeu essa tarde o evento de inauguração de um centro de pesquisas na área da mecatrônica. A construção não é uma das maiores, mas vai abrigar modernos laboratórios com um avançado sistema de segurança. Segundo o Professor Nataniel Klauss, o novo centro de pesquisas é uma parceria das empresas New Life S/A com os fundos da Universidade.
- Haverá um moderno laboratório com equipamentos de ultima geração para avançar com nossas atuais pesquisas. O financiamento da New Life permitirá o desenvolvimento de novos projetos um pouco fora do ambiente da Universidade e com isso trazer novos profissionais para integrarem-se aos nossos planos e metas para os próximos anos – disse Nataniel.